sábado, 28 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Hoje não estou inspirada nem consigo escrever, mas apetecia-me.
Só posso dizer, muita merda.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O tempo passa e parece que eu nem dou por isso... Não sei qual a atitude que devia ter. Alguém me explica? Os dias começam a passar mais rápido e aproxima-se. Nem consigo definir bem o que sinto, ansiedade, nervosismo, indiferença, medo, pavor, inquietação, nostalgia?
Ai, hoje estou simplesmente confusa, parece que nada faz sentido. O melhor é nem dizer mais nada, nestes dias temos é que calar a nossa boca.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

É por ti que faço isto, é por ti. Sei que estás aí, que existes tão vivamente em mim quando estou lá em cima. É por ti, é por te amar de tal maneira que nada importa. Se alguém me visse, visse mesmo, aí sim. Se falasse até as paredes caíriam de vergonha. É por ti meu amor, porque sei que estás aí, mas se alguém me visse... Meu amor, minha querida, minha flor. Porque só tu me vês no meu mais profundo ser. Porque só tu me enches quando estou só. Por agora, és minha vida, um dia hás-de deixar de o ser, mas por agora, ainda o és. Vou ter saudades tuas minha flor, quando te fores, vou ter saudades tuas flor... Vai em paz minha pomba. E a todas as almas cristãs, assim peço a Deus, ide em paz...

domingo, 22 de fevereiro de 2009

coerência



O homem não me encanta e a mulher também não.
Desisto

sábado, 14 de fevereiro de 2009

if quitting isn't it, then what is

Arrasto-me por entre a multidão. Arrasto-me por entre a multidão de pensamentos.

Por entre a multidão do vazio, por entre a multidão da doença que me corrói o corpo.

Este corpo, já frágil, frágil e oco.

Estou tonta, tonta de tanto procurar, de tanto dar a volta à cabeça à procura.

Patética de tanto esperar.

Esperar por um nada que nunca vai chegar, porque simplesmente não existe.

E a doença, a doença.

Esta doença que não me deixa viver.

Doença essa que me acompanha e que me faz ver o quanto eu não posso fazer, o quanto eu não tenho direito de fazer, o quanto não é possível.

E eu tento à força viver esta vida, que já está vivida, que já foi mastigada, engolida e cuspida fora. Esta vida que já está tão gasta, tão esfolada, esta vida que não tem ponta por onde se lhe pegue.

Esta vida que é a maior inutilidade deste mundo, e do outro.

Esta vida sem sentido, onde as pessoas procuram à força agarra-se a algo que não existe só para se sentirem seguras e não se aperceberem de que a vida esta vazia.

Vão-se enganando e fingindo que não percebem que nada disto faz sentido, que não há uma lógica para isto.

Isto é o caos, o caos na terra. E todos fecham os olhos a este caos que consome tudo o que há para consumir.

Sobram aqueles que olham, os que vêm a desgraça que habita todos os dias ao nosso lado.

A desgraça que recai sobre todos, mais cedo ou mais tarde.

Mas que importa?

Não há nada para viver, porque a doença não deixa.

Tento despir-me desta pele, mas ela está tão agarrada a mim e ao mundo que não sai.

E eu tento arrancá-la e ela não sai, não sai, não, não sai.

E fico para aqui, moribunda, sem nada a que me agarrar, e a pensar.

A procurar...

A indagar...

Será que um dia?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

When things are dark, search for nirvana

Right or wrong
Fair or unfair
They've always taught us to search for the bright side of things. Everything happens for a reason, they say, or, you'll see it's not going to be that bad.
What if it will?
What if they're the ones that aren't seeing how bad it's going to be.
What if you have a choice and they simply don't let you make it?
What I say? Deal with it, or else, find a way to fight it.
Powerless, that's how you feel. Powerless.
So, what do I do next? Answer me please, if you're listening, or reading, answer me please...
Because I just don't know

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Living 'till the end of the race

Não se explica...


Sente-se


Não se compreende...


Sente-se


Não se atinge...


Sente-se


Não se sabe...


Sente-se


Não se domina...


Sente-se


Não se diz...


Sente-se


E quando não se sente, tenta-se explicar, compreender, atingir, saber, dominar, dizer, mas não vale a pena, porque não se explica, compreende, atinge, sabe, domina ou diz...



Sente-se.


Quando não dá para sentir


Acabou


Apenas confia nos céus para que eles ajudem


E deixa-se andar, andar, andar



Acredito profundamente no mal do mundo.

Acredito profundamente na inutilidade da família.

Acredito profundamente na estupidez das relações interpessoais.

Acredito profundamente na necessidade das relações interpessoais.

Acredito profundamente na solidão.

Acredito profundamente na reflexão.

E acredito profundamente na morte.



Live and let live... I would concentrate on the live part and everyone else could concentrate on the let live part. That would be the perfect, selfish, world.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mais

I really don't see a possible way out... Problems are big or small, and usually when we think we have a huge problem, after solving it, it seems that it was actually not that big. The thing is that when we do have the problem in hands it does seem huge and impossible to solve. So what do we do then? What are we supposed to do then?
Este sentimento de falha, de desilusão, esta frustração por não ter conseguido dar mais, não ter conseguido ser mais, está invadir-me completamente. Eu sei que ponho a fasquia demasiado alta constantemente, mas mesmo assim, hoje ultrapassou qualquer fase razoável, entrou mesmo no nível do péssimo. A angústia de não ter conseguido é tão grande... Chego a dizer que tenho vergonha de mim mesma, vergonha de ter mostrado algo em que eu própria não acreditei. Sinto-me derrotada. A vitória foi para a pressão. A pressão que me estrangula e não me deixa respirar. A todo o lado que eu vá a expectativa e a pressão estão presentes. Acho que hoje me superaram, a pressão e a expectativa, ganharam. Venceram a batalha que há tanto travávamos. Era inevitável isto acontecer... era só uma questão de tempo. Ninguém é invencível, muito menos eu. Então hoje, saí de cabeça baixa, envergonhada pela minha derrota. Com uma mão à frente e outra atrás. Humilhada. A verdadeira questão, é que a maior vergonha e a maior humilhação não são com os outros, é comigo. Não me perdoo, não me consigo perdoar. Agora é comigo, a atitude mais fácil seria desistir, ceder, render-me à pressão e à expectativa, mas não. Nunca foi o meu género escolher o caminho mais fácil, não há-de ser agora que o vou fazer. Vou lutar, mais uma vez. Tentar mais uma vez, mais outra vez, e sempre. Já me acostumei a ficar sempre aquém das minhas próprias expectativas, hoje foi mais uma dessas tantas vezes, o único problema é que hoje fiquei ainda mais longe das minhas expectativas do que é habitual. Ainda mais longe... Falhei e não me perdoo por isso. A minha vontade é desistir, deixar de lutar, porque acho que não vale a pena. No final sei perfeitamente que a vida não vai ser fácil, que não vou sequer continuar neste mundo, porque não há lugar para todos, portanto, a minha vontade era desistir, mas não o vou fazer. Não o vou fazer por uma simples razão, eu quando estabeleço objectivos tenciono cumpri-los, até hoje ainda não falhei nenhum, não quero começar agora. Mesmo que este objectivo não fique cumprido da maneira mais talentosa, ao menos cumpri-o. O objectivo então é cumprir. Cumprir o melhor que for possível. O melhor de mim, dar o melhor de mim, ser o melhor de mim, dar sempre mais, ser sempre mais, porque nunca chega, querer sempre mais. Nunca me contentar, porque sei que posso sempre dar mais.