O meu desiquilíbrio vem de opostos.
Vem do silêncio extremo e do barulho mais ensurdecedor ao mesmo tempo.
Vem da paixão quente e abrasadora e da frieza glaciar que me inunda.
Vem do choro desalmado e da expressão mais estupefacta.
Vem da dor e da satisfação.
Arde
Arde tão forte que já não sinto agonia.
E a agulha que puxa o meu centro para fora, aquela que pretende arrancar-me os orgãos entra cada vez mais fundo.
E ela chama... chama por mim. A morte chama por mim.
Os tremores desenvolvem-se num engasgar. Como se a realidade fosse demasiado dura para se mastigar.
É como a ferida aberta que rasga mais um pouco e se inunda em sangue.
É como o revólver cruel da indiferença.
É como aqueles poucos segundos antes do além, em que a vida nos passa toda diante dos olhos.
Hoje não vai dar...
Vai ter que ser.
tenho saudades tuas
ResponderEliminardiz-me qualquer coisa por favor.
espero que estejas bem...
love you xuxu
hoje vais conseguir o que realmente queres :)
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