sexta-feira, 26 de junho de 2009

Juliet's Lullaby

"Tu, homem, conquista a vida eterna."
1 Tim. 6, 12

Conquistarei e serei; no entanto, porque é que o mundo desaba à minha volta? Talvez o mundo não, mas pelo menos a minha concepção de vida, sim. Estou a adoecer, os sistemas do meu corpo vão-se encerrando, as portas vão-se fechando quase que a forçar-me a desistir. Roubam-me o que resta de espírito e eu estou prestes a declarar falência. O que estás a fazer? Diz-me. Estás a testar-me? A pôr-me à prova? Não me leves ao meu limite, queres que bata no fundo para voltar a erguer-me?

Então é isso que farei.

Amanhã vencerei todos os meus medos. Amanhã vou merecer-te Julieta, acredita.
Amanhã vou ser-te Julieta.
Amanhã e sempre. Vou ser-te, como sempre fui.

Serei uma eterna Julieta.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Começou...

Já tenho um vislumbre daquilo que és.
Já te conheço.
Já sei como pensas e como reages.
Já sei o que te faz feliz e o que te incomoda.
O que é que me falta? Ligação.
O tempo escapa-me por entre os dedos e sinto-o a fugir.
Será que vou ser capaz? Como?
Não consigo.
Preciso de ti para o fazer, estás do meu lado?
Já posso dizer que te amo...
Nem sabes como me deixa feliz.
Eu amo-te... eu já te amo.
Agora falta-me ser, "ser-te".
Vou conseguir? Não sei.
Mas pelo menos mexeste, tocaste e viraste o meu mundo ao contrário.
Só por isso te agradeço.
Fizeste mais do que muitos.
Amo-te... amo-te Julieta.
Amo-te Romeu, mesmo não sabendo quem és.

Amo-te

Amo-te

Só porque te amo... só porque me apaixonei por ti... só porque és o meu Romeu.

Boa noite Julieta.
Hoje vou adormecer a pensar em ti e acordarei a fazer o mesmo.
Até amanhã.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Olhar para trás

1 de Abril de 2009
Hoje sentei-me aqui para escrever. Para variar um pouco quero pensar mesmo naquilo que passo para aqui. Quero lembrar-me do que sinto, do que penso, do que acontece, para que hoje saia tudo com clareza. Ainda não me apercebi da gravidade da situação. É verdade. Eu sei que ainda não encarei o destino de frente nem o enfrentei, por enquanto sou cobarde. Vou-me agarrando à ideia de que ainda faltam uns meses e fecho o assunto dentro de uma gaveta e não penso nele. Vou-me agarrando a uma esperança inútil de que tudo vai correr bem e de que não passa de uma fase má. Recuso-me a enfrentar a realidade, talvez seja mais do que aquilo que eu consiga aguentar. Com tanta confusão, por estar mais distante, parece-me o mais pequeno dos problemas, quando na verdade é o maior.
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É verdade, sentia-o na altura e sinto-o agora.
O destino destina, mas o resto é connosco...
Será?