segunda-feira, 19 de março de 2012

That fire, that burns you inside? Do you know that fire? That feeling inside you, that eagerness to feel that person's body glued onto yours. When you look at someone and the only thing that you want to do is have them close. Is to give in. To let go of restraints. The feeling that there's no space between you. That whatever is taking place at that specific moment is real. When someone's eyes tell you everything you have to know without opening your mouth.
What I surpress. The drive you feel running through your veins. The stupid cliché smile you cannot rub off your face when you wake up. The constant desire that your eyes will meet. Sharing visions and dreams and ambitions and fantasies. Feeling something comes across without the need for you to justify yourself. Being for the sake being. Looking in the same direction. Reaching the peek of desire for another person, for another person as a whole. Body, mind and soul. Having the certainty and the doubt, all mixed together in one feeling alone. Loving so much that you fear to lose even though the fear kind of gives you something to wish for, to cherish. What about that?









Will I ever?








Will I always associate love with failure, with rejection, with giving in? Will that be, in 20 years time, the only memory I have of it? Will I be too dried up inside to even cry?

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pensamento de amor. Claro.

Quando penso em alguém, penso em ti. Não me sais da cabeça. Pergunto-me, porquê? O quê? Não sei porque agi de tal forma, mas arrependi-me. Não esperava que me sentisse assim.

Todos foram, tu ficaste. Esperaste. E eu... vi-te. Sentado. À espera. E quanto é que eu devia ter-te beijado? Quanto...? Mas qualquer coisa no íntimo do meu ser puxou-me para trás. Como faz sempre. Teve medo de sair e dizer e ser, simplesmente ser.

Ser um todo e coerente ser humano. Equilibrado e sereno. Tranquilo e sincero. Genuíno e intuitivo... Características que me parecem estar mais longe que o horizonte. Auuuuuuuu Auuuuuuuuuu Estás? Está lá ... Está? ---------------------- Caiu. Pofffffffff!

E agora que farei com todos estes flashes de memória misturados com antecipação? Eles estão aqui a esvoaçar na minha mente. Imagino que este processo de descoberta seja o mais difícil de se ultrapassar. Porque não vimos com um livro de instruções.

Não nos deciframos e passamos uma vida inteira a tentar fazê-lo. A nós próprios e aos outros e a todos ao mesmo tempo. É aquele mistério inexplicável que nos atrai como um hímen a certas pessoas e outras não. Porque simplesmente há pessoas que queremos descobrir e outras não. LÁ está, procura esse sentimento. O de ter vontade de descobrir alguém. Não o de ser descoberto. It's the wrong way round. Mas dói, ou não? Dói-dói, não dói? Bom, imagino que sofrer sempre fez parte do pacote, no fucking way round it in any case.

Bring it on. A próxima vez que acordar vou pensar em ti. Só espero que saibas.

domingo, 11 de março de 2012

Too much. There is so much pressure that everything is blurred. My mind is foggy, as if along the way I lost what kept on driving me forward. I got stuck in the past. And now I have no clue as to how to move on. And I search, and search and I can't find it... There's something stopping me from breathing, as if there's a filter. And the air is not allowed to pass. I used to long for love. I used to long for the feeling of being loved. But what I didn't see was that I have to long for feeling love. I want to love. Someone. I want to give away. I want to catch all the torn and wretched pieces and give them to someone. In offer. The sparkle. The drops. One by one. Echoing inside my brain...
How does one find themselves? How does one connect to the source. What about stripping myself of the useless top layer that just grows thicker and thicker. The sea, the way it it it. I long for you. JJ AJOAJAAOJJJJJJQOJAAAAAAA
QN TAKE me with you. Pulsations. Beatings. Feeling lonely and pointless. How can you? Stop. Why does it not make me feel better? Why don't I feel better. Instincts, irresponsability or need? Which one? Treating them as instincts is clearly not making me feel any better inside. Only anxious. Leaning on the very edge of chair. Reaching for the sky. Floor. Which one is the way? Should I not be so worried? And if so, how does one detach from such overpowering thoughts? That haunt me. My mind. At night. Right now. Just now. Killing me softly and slowly and in such a pleasurable way. How do I deal with the fact that I know what is wrong? Make it right? Sadly the river keeps on running. And my insignificant existence is not able to fight against the tide. Are you (conscience) getting the best of me. Sucking whatever it is that lies within me, out. Turning me outside in or inside out or the opposite way. What about this constant dissatisfaction? Does the wind not blow, does its breeze keep you cold or refresh you. Two. Two points of view. What about a thousand? A million? Guidance from inside my brain
which drive me closer to insanity than I've ever been or desired to be. Close the fucking window, it's cold. Is it not? Yes. Leave. Me. Behind. Let me know. Say goodbye?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Miss you

where the fuck am i?
i'm under the earth. way down under. slowly running out of oxygen... slowly fading.
one step from disappearing into thin air. disintegrating.
loosing the thread... that ... fuck. holds me together. i need stronger glue.
or probably someone whose willing to pick up the pieces and make something out of it. if there is still anything left. but how was it that i just lost, everything, or how i never even had anything. how am i supposed to know?
if i could only get back on my feet. but i'm not strong enough. i'm sick of falling and getting back up. sick of pretending i can be alone and it's ok.
sick of staring at a crowd, waiting for you to randomly be there. sick of hoping so deeply inside that what comes out is the strong, fearless me. i want to be able to just have someone to be there for me when i loose it.
i want to be able to be weak
and lonely
and breathless
cadaver.
i want to look in the mirror and feel proud.
at balance.


terça-feira, 26 de julho de 2011

Perco-me a cada dia que passa

Olhando para trás enxergo tão bem o que me escapou por entre os dedos. A dor e o sofrimento traziam-me um borbulhar incessante de palavras belas, que escorriam de dentro de mim. Hoje olho-me ao espelho, e consigo atravessar-me. Como se não houvesse matéria física. O que é que me aconteceu? Parece que já não estou recheada de sentimentos e experiências. Sinto que não tenho nada para dar, que não tenho nada para oferecer. Eu não chego, não sou suficiente. Quero arrancar a minha pele transpirada e queimá-la numa fogueira sem fim que exala um odor sufocante. Tornei-me uma espectadora da minha própria vida e olho-me de fora a todos os instantes. Tenho uma vontade raivosa de fugir. Fugir de tudo o que me rodeia. Quero dar um passo em frente e desintegrar-me do meu corpo e da minha alma. Deixá-los para trás... Estou viciada em ser como sou. Sou um disco riscado que encravou e não pára de soar de forma ensurdecedora. Leva-me... por favor, leva-me. Não sei se tenho força suficiente para ser o pilar da mudança que me parece imprescindível. Mas preciso. Se não, o que será de mim? Vaguearei pela vida como uma pétala de flor que é levada pelo vento. Não posso crer. Não é possível que tenha chegado ao ponto de me ter tornado na minha pior inimiga. Não há esperança. Quero atirar-me ao poço e de lá nunca mais sair. Quero adormecer e jamais acordar. Inútil. Preciso de fechar para obras, redecorar o meu interior. Sei lá. Não aguento mais respirar este ar mastigado e de viver esta vida em segunda mão. Desde quando é que passei de protagonista a figurante na peça da minha própria vida. Serei eu quem manda? Poderei de alguma forma recuperar a minha essência esvoaçante? Dá-me alguma coisa, pelo menos. Eu sou eu. Por favor, recupera-me. Aquela ânsia de fazer Teatro que eu tinha... para onde foi? Volta. Volta, conteúdo do meu ser. Peço-te que voltes a fundir-te com as mais ínfimas moléculas do meu corpo sem vida. Acho que é isso. Cheguei a um ponto em que me envergonho de mim mesma. Tenho vergonha de quem sou e do que faço. Terei que parar de escrever para voltar a estabelecer a minha identidade. Adeus.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sabes?

A vida surpreende-me. A todos os segundos.
Sabes quando digo: eu já me senti assim?
É mentira.
É tudo mentira.
Cada sensação é uma nova.
Cada vez que me apaixono, é diferente.
Especialmente quando é por alguém do outro lado da sala com quem nunca falei, e com quem nunca irei falar.
Sabes, essas vezes são as mais bonitas.
Por vezes as palavras poluem o silêncio. O desconhecido. O mistério.
A vida é uma montanha russa sem fim.
Daquelas com vários loopings. Sabes?
Sabes do que estou a falar?
Sabes do que estou para aqui a divagar?
Quando te olhei e desviei o olhar, sabes que a única coisa em que pensava era como gostava de sentir o teu corpo contra o meu?
Sabes?
Sabes que quando disse que não te queria ver mais, a verdade é que não pensava noutra coisa senão ter-te comigo?
Acho que a maioria das vezes que abro a boca, só sai merda. Merda. Merda. Merda.
E se eu pudesse escrever tudo o que penso? Será que ainda me conhecerias como sou?
Será que dirias que não sou a mesma no papel e na realidade?
Sabes que só tenho pensado em ti?
Sabes, gosto de ti.
Aliás, onde é que estás? Quando é que voltas?
Sabes, um dia destes podíamos ir tomar café, o que achas?
Ligo eu ou ligas tu?
Espera, acho que não tenho o teu número.
Calma, acho que ainda não te conheço.
Vou agora andar até aí, olhar-te nos olhos, sorrir sem mostrar os dentes e dizer: Olá, sou a Mafalda.
Sabes, afinal acho que não o vou fazer. Prefiro olhar-te à distância. Pode ser?
Eu fico aqui, quietinha, eu prometo que não vou incomodar.
Mas olha, quando te fores embora, dá-me um toque.
Assim posso ficar de coração partido. Assim posso apaixonar-me outra vez, all over again. Pode ser?
Sabes, gostei imenso de te conhecer.
Sabes, estou com sono.
Sabes, quero dormir.
Sabes, vou-me embora.
Sabes, boa noite.

P.S. Depois, quando tiveres um tempinho... diz-me só quem és, pode ser? Desculpa estar a incomodar.

Who cares?

I guess we all get to a point when we question ourselves. About who we are. What we want. Where we are going. I believe that we miss the point when we wonder. We waste so much time asking questions that we know, have no answers, instead of living. The past and the future don't exist, they are mere conceptions of the human mind. Future is anticipation and past is memory. Life as we know it, is the present. However, all that matters to us, is what happened or is about to happen. So, finally, I ask myself, what is the important thing about being alive? Is it the moments when we stop to think and reflect or is it when we put hands on and do the things we are always thinking about? I don't understand. I wish I did. But I don't. I imagine that this is exactly what is expected from me. I will never understand. Neither will you. Or anyone else. The problem is that we cannot stop ourselves from trying to search for this so called answer that will never come. The greatest geniuses in the world have been telling us this for thousands of years but we seem to be afraid of accepting the fact that maybe, just maybe, there is no greater truth. The truth, the absolute truth, is a myth that keeps us going on. Because, for some reason, we think that if there is nothing to look up to, there is no point. Maybe, there is no point at all. Maybe the point is to just keep going. Just hanging on. Surviving. Making decisions along the way, wrong or right, who knows. Who cares? Life is a path, a journey, it's not the arrival. Just keep going, keep on running, keep on breathing. And along the way, do the things that make you feel whole. Do the things that make you sleep at night. Be the person that arises in your mind at each second. Take a leap, take a step back, do whatever makes sense to you. In the end, who is going to judge you? Not I. Not anyone. Try to take advantage of the moments that make you, you. The rest, what is the rest? I am here, right now, writing, and at the same time there is someone, doing something across the globe. To me, that person does not exist. I exist. Is that being selfish? I am my own person. For better or for worse, I have myself to blame. I am glad for at least that. Who knows what will be of me, tomorrow, next year or in twenty years time. Who knows? I am going to be where the choices I made led me to, wherever that is. People come and go, experiences come and go, but we stay. Are we alive? Are we just living in an awkward limbo? I don't know.

But who does? Who cares?